Villa Natura Residência Sénior: a Lares Online faz parte da equipa

Na dinâmica Vila de Palmela, mas afastada do rebuliço do centro, situa-se a pacata residência sénior Villa Natura. Rodeada por propriedades agrícolas e algumas habitações dispersas, a Villa Natura veste-se de simplicidade, muita luz e a placidez que muitas vezes se procura, mas que pouca gente encontra.

Com apenas 22 residentes, esta residência sénior é gerida por uma família, com a filha Catarina Rodrigues a assumir a direção técnica.

Negócio familiar foi determinante na escolha do curso

Licenciada em Serviço Social pela Universidade Católica de Lisboa, cedo se embrenhou no negócio iniciado pela mãe, que nutria um especial carinho pelo cuidado ao idoso. Desde um início trémulo até ao estabelecimento de um lar de mérito e de justo reconhecimento público, bastou assegurar o cuidado de proximidade e excelência aos idosos que por lá foram passando. O resto foi deixado a cargo da Lares Online, que não deixa os seus créditos por mãos alheias e participa ativamente no sucesso da Residência Sénior Villa Natura.

A Villa Natura é um negócio de família. Como surgiu a ideia de criar uma residência para idosos?

Catarina Rodrigues - Foi a minha mãe que teve a ideia. Nunca tinha trabalhado na área, mas sempre gostou de cuidar de pessoas. Na altura precisava de trabalho e começou a cuidar de idosos. O gosto pelo trabalho foi crescendo e o retorno das pessoas era muito positivo. Entretanto, decidiu criar uma residência sénior. Iniciamos com uma licença para oito idosos e depois aumentamos o espaço e obtivemos a licença para cuidar de 22 residentes em 2015.

Quais as características que as famílias mais destacam na Villa Natura?

Catarina Rodrigues - Eu penso que é o cuidado personalizado que nós oferecemos aos residentes. Uma vez que são poucos, conseguimos lidar com cada um de forma particular. Sabemos os gostos pessoais de cada um, de que precisam e aqueles detalhes que fazem a diferença. É isso que nos distingue. Dá-se a devida atenção a cada pessoa, o que faz com que se torne uma família. Os idosos sentem-se bem, sentem-se acolhidos e sentem que as suas necessidades são preenchidas. 

Em que circunstância habitualmente os idosos ingressam no lar?

Catarina Rodrigues - A maioria das pessoas, quando entram no lar, sofrem já de alguma dependência. Muitas pessoas ingressam no lar após uma estadia no hospital, porque tiveram uma queda no domicílio ou tiveram outro problema de saúde. Depois desse incidente, não têm condições de voltar a casa e vêm diretamente do hospital para cá. Temos também alguns casos de pessoas completamente independentes e lúcidas que escolhem o nosso lar para ficar, mas a maioria das vezes é pelo declínio da saúde.

Que valores e princípios regem a Villa Natura?

Catarina Rodrigues - Nós achamos que, por uma pessoa ser mais idosa, não tem que ficar na solidão. Claro que não vai voltar à vida ativa de há uns dez, vinte anos atrás, como é normal... Mas queremos dar-lhes todo o amor, o carinho e atenção. Isso está integrado nas práticas e atividades do dia-a-dia, dar-lhes opções de escolha. Os nossos princípios baseiam-se na autonomia do idoso, tratá-lo como um indivíduo, com as suas particularidades e características únicas.

Prezamos muito as atividades no exterior, temos um grupo até que faz as suas caminhadas de manhã ou à tarde, que é muito autónomo e tem as suas saídas e faz passeios regulares. Quando há sol lá fora, estimulamos todos os idosos a saírem, mesmo aqueles que são mais reticentes. Tentamos sempre que vão para o exterior, apanhar um pouco de ar e sol, que faz muito bem. 

A Lares Online é a única plataforma com que trabalhamos

Qual é o papel da Lares Online na Villa Natura?

Catarina Rodrigues - ​A Lares Online tem-nos ajudado bastante. São sempre muito prestáveis, sempre que temos alguma dúvida, disponibilizam-se de imediato. Temos gostado muito dessa parceria, porque nos tem ajudado muito. Acabamos por ter uma relação de proximidade com todos na Lares Online, quase que fazem parte da equipa. Nós sabemos que podemos contar com a Lares Online e a Lares Online pode contar connosco. E nos dias de hoje é muito importante ter este tipo de parcerias.

A parceria com a Lares Online é uma relação de proximidade, quase que fazem parte da equipa interna da residência.

​Que característica mais destaca no seu relacionamento com a Lares Online?

Catarina Rodrigues - A caraterísticas que mais destaco é que a Lares Online é rápida e eficaz a resolver qualquer questão que coloquemos. Por exemplo, quando temos uma vaga, rapidamente angariam candidatos para preencher a cama. Para a gestão da empresa, precisamos sempre de ter as vagas ocupadas, de modo a continuar a proporcionar serviços de qualidade aos nossos residentes. Realmente a Lares Online tem-nos ajudado muito, tem sido uma parceria muito positiva. Damos todos os dias o nosso melhor. Penso que é isso que reflete a nossa taxa de ocupação, que está sempre em alta.

A rapidez e eficácia do serviço. Por exemplo, conta-se pelos dedos de uma mão as vezes que tivemos de esperar mais que uns dias para o preenchimento de uma vaga pela Lares Online.

É uma vantagem ter um parceiro estratégico de negócio no mercado dos lares?

Sim, não precisamos de fazer publicidade nenhuma, a Lares Online faz todo esse trabalho de divulgação por nós. Ficamos libertos para o cuidado aos idosos.

Uma gestão de rigor para serviços de qualidade

Trabalhar numa empresa familiar é uma força ou uma dificuldade?

Catarina Rodrigues - O lar é gerido por uma família, mãe, pai e eu, filha, e cada um tem a sua função. Tentamos ajudar e apoiar-nos uns aos outros, mas ser uma empresa familiar também representa um desafio. Somos muito unidos enquanto família, apesar de termos as nossas diferenças, mas somos persistentes e temos conseguido fazer um bom trabalho. Estamos sempre dispostos a melhorar e seguir em frente. Tomamos as decisões em conjunto, nunca tomamos uma decisão sem nos reunirmos.

A gestão administrativa e financeira de um lar é complicada?

Catarina Rodrigues - É de facto um desafio. Agora, com estes aumentos todos, neste caso para nós, por ser uma residência pequena, temos mais dificuldade em fazer face às despesas. Tentamos gerir o orçamento da melhor maneira, para ao final do mês conseguir cumprir as nossas responsabilidades, as contas, salários, faturas, etc. Eu penso que os aumentos têm sido gerais, mas na alimentação tem-se sentido bastante. É a minha mãe que gere essa parte e ela é muito exigente, particularmente com a alimentação. A minha mãe continua a comprar os mesmos produtos, porque achamos que é a base para o bem-estar e saúde das pessoas. Temos que assegurar a mesma qualidade na alimentação, não prescindimos disso. No entanto, temos mais cuidado com questões como o desperdício alimentar, por exemplo.

A pandemia veio alterar os padrões em que os lares operam. Como se processam as saídas e visitas dos idosos?

Catarina Rodrigues - Quanto às saídas, não temos restrições, temos os cuidados normais. Há pessoas que passam o fim-de-semana fora, outras pessoas que vão lanchar ou almoçar, não temos restrições. Quanto às visitas na residência, continua a haver marcações, para evitar que se concentre muita gente ao mesmo tempo. O nosso espaço interior não é muito grande e nesta altura é impensável ter salas muito cheias. Mas pode haver duas a três visitas ao mesmo tempo. As pessoas acamadas, por outro lado, recebem as visitas nos quartos, mas as visitas têm de usar máscara, por uma questão de segurança.

Como escolhe os membros da equipa da Villa Natura? 

Catarina Rodrigues - Preferimos contratar pessoas que não tenham experiência, mas que tenham uma vocação natural para este trabalho. Chegámos à conclusão de que é melhor aprender do zero, e nós damos sempre formação. Mesmo que a pessoa recrutada já tenha trabalhado noutro sítio, os procedimentos nunca são os mesmos, diferem de lar para lar. Temos casos de pessoas que começaram a trabalhar sem experiência nenhuma e já cá estão há alguns anos e revelaram-se ótimas cuidadoras. As pessoas têm que ter uma noção do que é o trabalho num lar, mas tendo vontade, e com a nossa formação, é meio caminho andado para se tornarem cuidadores de excelência.

Como se gerem as emoções de uma equipa em lar?

Catarina Rodrigues - Não é fácil, porque este trabalho é muito cansativo, tem uma carga emocional muito grande e acaba por haver um grande desgaste.  Nós fazemos reuniões mensalmente, e sempre que haja necessidade, para abordar alguns temas do cuidado ao idoso. Também quando existe uma morte, às vezes pode chocar, mas as pessoas têm de aprender a lidar. Com base nas conversas informais e formais, conseguimos que a equipe siga firme e trabalhe com os nossos valores. A minha irmã, que é psicóloga, também dá apoio às nossas cuidadoras, e temos sempre a porta aberta para ouvir as suas preocupações.

Que traz o futuro para a Villa Natura?

Catarina Rodrigues - Temos um projeto de ampliação do espaço, para criarmos uma sala multifuncional, onde possam decorrer festas e eventos, ou dar formação a profissionais ou familiares. Neste momento, é o projeto que temos em mãos, mas não vejo este lar como uma coisa estática. Todos os dias existem novos desafios e novas conquistas. Quem sabe o futuro aguarda com outros serviços novos e inovadores que não existam no mercado ou que venham complementar o nosso cuidado ao idoso.

​Também quer uma parceria forte?

Registe a sua Instituição na Lares Online.

Se preferir falar connosco, ligue-nos para 924 059 935.