Longevidade para lá dos 100
Por Marina Lopes , 22 de Janeiro de 2018 Longevidade
Um artigo de Stephen S. Hall, publicado no National Geographic como grande reportagem na área da ciência, relata casos de pessoas idosas centenárias fortes e com uma memória prodigiosa, e de pessoas imunes a doenças crónicas que surgem durante o envelhecimento (como a diabetes e o cancro) que ainda trabalham e jogam futebol.
Não beber álcool, não fumar e comer pouca carne vermelha.
As mulheres tiram maior partido de factores externos como o regime alimentar ou os cuidados médicos.
Estes estudos concluíram que a componente genética da longevidade parece ser mais forte nos homens, embora as mulheres tirem maior partido de factores externos, como o regime alimentar ou os cuidados médicos que os homens.
O DNA tem revelado informação suplementar acerca de um dos grupos de pessoas idosas investigado. Pessoas idosas que vivem até aos 90 anos ou ultrapassam esta idade tendem a possuir uma variante particular de um gene importante para o sabor e a digestão, que confere um gosto por alimentos amargos como os brócolos e os legumes verdes do campo, alimentos tipicamente ricos em compostos conhecidos como polifenóis, que promovem a saúde celular, e, além disso, o seu organismo permite também que as células do seu intestino extraiam com maior eficiência nutrientes dos alimentos enquanto os mesmos estão a ser digeridos.
Idosos centenários tendem a gostar de brócolos e de legumes verdes.
Um conjunto de genes relacionado com a longevidade apareceram em Itália, onde os investigadores repararam que alguns centenários possuíam níveis excecionalmente elevados de HDL, frequentemente designado por colesterol bom.
Também está a ser estudado o DNA de cerca de um milhar de pessoas, a que chamam wellderly (idosos extremamente saudáveis), com mais de 80 anos de idade e que não apresentam doenças crónicas, como tensão arterial elevada, doenças nas artérias coronárias ou diabetes, e, que nunca tomaram medicamentos para estas patologias.