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Há conversas que custam, questões que doem, só de pensar em começar a falar. Quando falamos do futuro dos nossos pais idosos, essa situação é exacerbada. Por receio de mal-entendidos, pelos estigmas errados que ainda existem, porque pode ser um momento crítico para toda a família e que gera desentendimentos. Mas, neste Natal, enfrente esses medos com muito amor e compreensão, porque são estas as armas com que lutar para tomar uma decisão que por vezes não é fácil, mas que será benéfica para todas as partes envolvidas.

Mediante o surgimento de novas variantes da Covid-19 e também de outras doenças respiratórias, que têm consequências mais graves na franja da sociedade que está mais fragilizada, é de esperar «casa cheia», neste Natal. No lar, tal como numa casa de família, «casa cheia» significa mais confusão, mas mais alegria e espírito de comunhão. ​Nesta quadra, o lar deve prestar especial dedicação a incluir as famílias e os residentes idosos em algumas atividades, quer seja presencial ou virtualmente. Veja as sugestões Lares Online!

Nascida em Idanha-a-Nova há oitenta e cinco anos, trabalhou no campo toda a  sua vida, casou aos vinte e dois anos e teve duas filhas. Quando ficou viúva, foi morar para casa de uma das filhas, em Lisboa. Mas, precisando de um apoio permanente, a opção foi ingressar num lar, em Lisboa, onde vive há já alguns anos. Entrevistada pelo Lares Online, Maria do Almotão diz sem hesitar que gosta «de cá estar».

A mudança para um lar, por vezes, traz ao de cima algumas inseguranças do idoso. 
O isolamento social e abandono é um dos grandes receios da pessoa idosa, que demonstra alguma apreensão na mudança para a nova residência. O idoso pode experienciar angústia e receio em ficar sozinho, abandonado pela sua família e amigos mais próximos. Saiba neste artigo Lares Online como combater o medo de abandono do idoso residente em lar.

Nascida a 22 de fevereiro de 1920, na aldeia de  Santa Bárbara de Nexe, concelho de Faro, Maria da Luz Tiago vive há já cinco anos na Residência Sénior Domus Aurea, em Sintra. E, se primeiro resistiu à ideia de morar num lar, agora não trocava «nem por nada» a vida na residência sénior, onde tem vindo a aprofundar a sua poesia, tendo até escrito um livro…