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Num lar de idosos, todas as mãos são necessárias para que o trabalho flua com o rigor e sensibilidade imprescindível no cuidado aos residentes. Por isso, lidar com as faltas do pessoal torna-se numa questão fulcral para a boa gestão da instituição. Há que ter em conta que o lar de idosos funciona em turnos e, quando um funcionário falta uma vez, um outro colaborador poderá ter de fazer excecionalmente mais um turno.

No entanto, este não poderá ser um recurso frequente, sob pena de estar a extenuar os restantes membros da equipa, principalmente quando se trata de um grupo de trabalho reduzido. Neste artigo, conheça as soluções que existem no mercado para colmatar as faltas de pessoal, quando estas são esporádicas ou mais frequentes e prolongadas.

Edifícios desenhados por arquitetos de renome, onde a luminosidade predomina. Quartos com varandas e vistas privilegiadas. Blocos independentes, mobiliário escolhido a dedo e serviços e atividades para todos os gostos. Assim são os lares de idosos do futuro, estruturas que estão a surgir no mercado e que estão a alterar a conceção dos lares em Portugal. Surge um novo paradigma em que é a própria pessoa idosa a tomar a decisão de procurar uma vaga numa residência que preencha todos os seus requisitos. Neste artigo, vamos dar-lhe conta das mudanças estruturais que têm vindo a ser feitas nos últimos anos, fruto de uma nova visão dos idosos do futuro e que tem vindo a gerar grande entusiasmo e procura de vagas.

Isabel Jesus é Diretora Técnica de um lar IPSS em Sintra. Licenciada em Política Social, Isabel coordena a equipa de profissionais que asseguram o bem estar dos residentes idosos, e é também a responsável por todo o contato direto com as famílias. Trabalhando no lar desde 2000, primeiro enquanto assistente social e depois enquanto diretora técnica, Isabel conhece bem o mercado dos lares. Em entrevista com a Lares Online, esta diretora técnica partilhou connosco um pouco do seu dia-a-dia no lar que dirige.