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Conviver e cuidar de um idoso com Alzheimer é uma realidade cada vez mais frequente das famílias portuguesas.  É cada vez mais importante desmistificar a doença e educar os cuidadores (formais e informais) no sentido de saberem como lidar com pessoas com esta doença ou outra forma de demência.

Fala-se de humanização dos cuidados, empatia e comunicação, mas o que é isto em termos práticos no dia-a-dia de quem cuida de um familiar idoso com Alzheimer? O que tem impacto no bem-estar familiar e na qualidade de vida do idoso com demência, e na do seu familiar cuidador?

​As pessoas com demência experienciam uma série de sintomas debilitantes que têm um grande impacto na sua capacidade de realizar autonomamente atividades no dia-a-dia. As mudanças neurológicas no idoso causam desorientação temporo-espacial, diminuição da capacidade de comunicação, perda de memória e ainda sintomas comportamentais como apatia, agitação, agressividade.

Estudos atuais apontam para a eficácia da música como uma alternativa simples, sem efeitos colaterais e de baixo custo para amenizar os sintomas da demência. Saiba mais!

Um dos grandes receios de quem envelhece é a perda gradual de autonomia, que pode, em muitos casos, chegar acompanhada pela demência. Quando falamos em demência, convirá ter claro que mais de metade dos diagnósticos desta doença se referem à doença de Alzheimer.
​Mas como podemos ter a certeza de estarmos perante um caso de Alzheimer e não apenas a uma pessoa que, à medida que envelhece, gradualmente vai perdendo as suas capacidades cognitivas?

Todos nós vivemos com a inevitabilidade das mudanças que vemos serem operadas em nosso redor e nas mais diferenciadas esferas. Assistimos a mudanças políticas, desde o ressurgimento de grupos de extrema direita, passando pelo neoliberalismo, que conduzem a modificações aos níveis económico e social.
Estas mudanças e transformações conduzem a uma agudização no levantamento de questões em relação à nossa identidade.