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A integração do idoso num lar ou residência sénior é um momento particularmente sensível para o idoso e também para toda a família, que tem de lidar com o peso da responsabilidade de garantir que a mudança seja benéfica para o idoso. Os primeiros tempos de vivência no lar são fundamentais para garantir que a integração do idoso se dê tranquilamente e com segurança. Mas, antes do idoso ir para o lar, a família deve ter consciência da importância de fazer uma escolha segura e informada, para que a mudança seja bem sucedida e seja benéfica para o idoso. Mas, quais os passos que a família deve seguir para garantir a integração plena e uma vivência feliz no lar de idosos?  Saiba tudo neste artigo.

Ana Oliveira nasceu e cresceu em Tomar rodeada de idosos e animais. Por isso, não estranha que tenha enveredado pela área social. Mas nem sempre teve as ideias claras quanto ao caminho a seguir. No secundário optou por enveredar pela área científica, mas concluiu que não se identificava com a matéria. Foi apenas quando ouviu uma colega a falar do curso de serviço social que descobriu a direção que queria seguir e prosseguiu os seus estudos em Lisboa, onde se formou em Serviço Social, no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa.
Saiba quem está do outro lado da linha: vamos conhecer a Ana Oliveira, consultora da Lares Online!

Com 104 anos de idade, José Robala já passou por muito. Nascido a 17 de setembro de 1919, o idoso levou sempre uma vida ativa e preenchida. Natural da Serra da Boa Viagem, na Figueira da Foz, José Robala foi para Angola depois de cumprir o serviço militar obrigatório.
Casou aos 50 anos, teve um filho e fez vida em Angola, de onde teve que fugir devido à Guerra do Ultramar. De regresso a Portugal, continuou a sua vida até que, já depois dos 100 anos, a Polícia lhe retirou o carro e a carta de condução. Decidiu assim ingressar num lar de idosos, em setembro de 2022 no lar de idosos Quinta do Outeiro, nos Carvalhais, Figueira da Foz, acompanhado da esposa de 87 anos, onde pretende continuar a viver confortavelmente a sua centenária vida.

Existe um novo modelo de habitação, que pode servir para os idosos que não se enquadram no padrão mais habitual de lares e residências sénior. Este modelo é denominado de habitação colaborativa e recentemente  o Governo anunciou a publicação de uma nova portaria que regula esta nova resposta social. A portaria surge em virtude da realização do concurso para a requalificação e alargamento da rede de equipamentos e respostas sociais inovadoras que procura apoiar projetos que promovam a inclusão social de pessoas em situação de vulnerabilidade social. Mas, afinal de contas, o que é habitação colaborativa e o que diz a nova lei sobre estes equipamentos? Que regras devem respeitar? Neste artigo, vamos explorar o conceito de habitação colaborativa, que rapidamente está a ganhar adeptos em Portugal.